O primeiro jogo oficial de Francisco Vital no Sport Lisboa e Benfica aconteceu no dia 20 de Agosto de 1980, em Esmirna, na Turquia, a contar para a 1ª. MÃO da ELIMINATÓRIA PRELIMINAR da, já extinta, TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS. Assim:
ALTAY IZMIR, 0 - SPORT LISBOA E BENFICA, 0 (20 de Agosto de 1980),
"Ataturk Stadi", em Esmirna, na Turquia,
Árbitro: Yorsan Zhezhov, da Bulgária,
ALTAY: Saidt; Sabatin, Zafer, K. Dikmen e Bilal (Umit, 40m), Seref (Oturmazer, 64m), K. Mustafah, Ondek e K. Kilic; Ahmet e Bheic. Treinador: Sukru Ersay.
BENFICA: Manuel Bento; António Bastos Lopes, Humberto Coelho (capitão), João Laranjeira e Minervino Pietra; António Veloso (Shéu Han, depois do intervalo), Carlos Manuel, João Alves e Fernando Chalana, Tamagnini Nené e o brasileiro César (FRANCISCO VITAL, 67 m). Treinador: Lajos Baroti (Húngaro).
O Jornal "A Bola", titulou, no dia 21 de Agosto de 1980: "Golos...0...Jogadores...26". Um jogo sem história.
-------------------------------------------------------------------------------------
ELIMINATÓRIA PRELIMINAR DA TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS (2ª. MÃ0):
SPORT LISBOA E BENFICA, 4 - ALTAY IZMIR, 0 (03 de Setembro de 1980),
Na crónica do Jornal "A Bola", do dia 04 de Setembro de 1980, titulava "Quatro golos...Todos bonitos" [numa] "Noite calma, tépida, mas suavizada por ligeira brisa. Muita gente, embora um pouco longe da lotação completa. Piso em excelentes condições: um verdadeiro tapete de veludo",
Estádio da Luz, em Lisboa,
Árbitro: Robert Wurtz, de França,
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes (Frederico Rosa, 80m), Humberto Coelho (capitão), Laranjeira e Pietra; Carlos Manuel, Alves e Shéu; Nené (VITAL, 80m), César e Chalana. Treinador: Lajos Baroti.
ALTAY: Saidt; Kemal Eron, Sabatin, Zafer, Lerei e Umit, K. Mustafah, Onoer e B. Kemal; Weuriz (Bilia, 59m) e Bi Mustafah. Treinador: Sukru Ersay.
GOLOS: Chalana (22m); Humberto Coelho (44m); Nené (63m) e o Brasileiro César (70m).
VITAL, apesar de ter jogado apenas os últimos 10 minutos da 2.ª parte, deu um pouco de força ao ataque, teve um remate forte, mas o jogo também não lhe deu para mais.
-------------------------------------------------------------------------------------
O "Chico" estreou-se, pelo Sport Lisboa e Benfica, no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Portuguesa apenas à 3.ª Jornada, no dia 07 de Setembro de 1980, em Braga, curiosamente na cidade onde, ocasionalmente, nasceu, devido ao facto de seu pai, Eduardo Vital, jogar no Sporting local, durante o ano de 1954. Assim:
3ª. Jornada (1.ª Divisão Nacional): SPORTING CLUBE DE BRAGA, 0 - SPORT LISBOA E BENFICA, 3
Estádio 1.º de Maio, em Braga,
Árbitro: Armando Paraty, do Porto,
SPORTING DE BRAGA: Valter; Artur, Luis Horta, Duarte e João Cardoso (Germano, 24m); Iglésias (Nélito 30m), Vilaça e Paulo Rocha; Malheiro, Chico Faria (capitão) e Jacques. Treinador: Mário Lino.
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes, Laranjeira, Frederico e Pietra; Carlos Manuel (Veloso, 30m); Shéu e Chalana; Nené (capitão) e César (VITAL). Treinador: Lajos Baroti.
GOLOS: João Cardoso (44m, na própria baliza); Nené (57 m) e Alves (89 minutos).
-------------------------------------------------------------------------------------
Francisco Vital participou no seu primeiro derby, como sénior (pois já tinha realizado mais jogos contra o Sporting, enquanto júnior do Benfica), com o principal rival lisboeta, o Sporting, referente à 1ª. MÃO da SUPERTAÇA NACIONAL, igualmente, referente à Época de 1979/1980, na qual o Sporting Clube de Portugal tinha sido Campeão Nacional e o Sport Lisboa e Benfica Vencedor da Taça de Portugal. Assim:
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, 2 - SPORT LISBOA E BENFICA, 2 (10 de Setembro de 1980),
Estádio José de Alvalade, em Lisboa,
Árbitro: Vítor Correia, de Lisboa,
SPORTING: Vaz; Francisco Barão, Zezinho, Eurico Gomes e Augusto Inácio; Manuel Fernandes (capitão), Ademar e Salvador (o brasileiro Dílson, depois do intervalo); Lito, o brasileiro Manoel (Freire 30m) e Rui Jordão. Treinador: Fernando Mendes.
BENFICA: Bento (Botelho, depois do intervalo); Humberto Coelho (capitão), António Bastos Lopes; Laranjeira e Frederico, Shéu; Carlos Manuel, Alves e Chalana (José Luís, 81m); César (VITAL, depois do intervalo) e Nené. Treinador: Lajos Baroti.
GOLOS: Carlos Manuel (12m); César (43m) e Jordão (60 e 70m).
Relativamente a este jogo o Jornal "A Bola", titulava na sua edição de Quinta-Feira (pois o jogo realizou-se a uma Quarta-Feira à noite), do dia 11 de Setembro de 1980: "Leões acordaram a tempo ou o sono traiu os benfiquistas", e o nosso amigo "Chico" que tinha entrado ao intervalo a substituir o brasileiro goleador, César, foi analisado por este jornal da seguinte forma: "Tem vindo como se sabe a ser pouco utilizado e o que é verdade é que o antigo pupilo de Pedroto começa a denotar falta de ritmo. O que é mau para um jovem. Perdeu um golo fácil após jogada individual de Chalana".
-------------------------------------------------------------------------------------
4ª. Jornada (1.ª Divisão Nacional): SPORT LISBOA E BENFICA, 6 - PENAFIEL FUTEBOL CLUBE, 0 (14 de Setembro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa,
Árbitro: Raúl Nazaré, de Setúbal,
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes, Humberto Coelho (capitão), Laranjeira e Pietra; Carlos Manuel, Alves (Veloso 70m) e Shéu (VITAL depois do intervalo); César, Nené e Chalana. Treinador: Lajos Baroti.
PENAFIEL: Cerqueira; Celton, Carriço, Kikas, Santos (Artur, 20m) e Leonel; Branco, Abel, Walter e Teixeira (Faia, 58m), Coimbra. Treinador: Luis Miguel.
GOLOS: Alves (51 e 54m); Carlos Manuel (63m); Nené (2 golos) e César (85m).
-------------------------------------------------------------------------------------
1ª. ELIMINATÓRIA DA TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS (1.ª MÃO):
DÍNAMO DE ZAGREB, 0 - SPORT LISBOA E BENFICA, 0 (17 de Setembro de 1980),
Estádio do Dínamo (com o nome actual de Maksimir), em Zagreb (antiga Jugoslávia, actual Croácia),
Árbitro: Horst Brunmeier, da Áustria,
DÍNAMO DE ZAGREB: Stincic; Hadzic, Tucak, Mustedanagic e Kurtela; Bogdan, Dumbovic (Maricenovic, aos 72m) e Bosniak; Deveric, Kranjcar (capitão) e Kovacevic. Treinador: Ivan Markovic.
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes, Humberto Coelho (capitão, por lesão foi substituído por Alberto Bastos Lopes, aos 30m), Laranjeira e Frederico; Carlos Manuel, Alves, Shéu e Chalana; Nené e César (VITAL, aos 67m). Treinador: Lajos Baroti.
O Jornal "A Bola", titulava a 18 de Setembro de 1980, que este "Empate [foi] algo feliz e que tudo promete para a Luz", afirmando que o "Chico", que jogou os 23 minutos finais, em substituição de César estava "Naturalmente desejoso de conquistar um lugar como está, revelou muito empenho, muita determinação, mas fez-lhe falta a espontaneidade que a sua missão exigia, pelo que não logrou atingir a evidência que a César se negou igualmente".
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, 2 - SPORT LISBOA E BENFICA, 2 (10 de Setembro de 1980),
Estádio José de Alvalade, em Lisboa,
Árbitro: Vítor Correia, de Lisboa,
SPORTING: Vaz; Francisco Barão, Zezinho, Eurico Gomes e Augusto Inácio; Manuel Fernandes (capitão), Ademar e Salvador (o brasileiro Dílson, depois do intervalo); Lito, o brasileiro Manoel (Freire 30m) e Rui Jordão. Treinador: Fernando Mendes.
BENFICA: Bento (Botelho, depois do intervalo); Humberto Coelho (capitão), António Bastos Lopes; Laranjeira e Frederico, Shéu; Carlos Manuel, Alves e Chalana (José Luís, 81m); César (VITAL, depois do intervalo) e Nené. Treinador: Lajos Baroti.
GOLOS: Carlos Manuel (12m); César (43m) e Jordão (60 e 70m).
Relativamente a este jogo o Jornal "A Bola", titulava na sua edição de Quinta-Feira (pois o jogo realizou-se a uma Quarta-Feira à noite), do dia 11 de Setembro de 1980: "Leões acordaram a tempo ou o sono traiu os benfiquistas", e o nosso amigo "Chico" que tinha entrado ao intervalo a substituir o brasileiro goleador, César, foi analisado por este jornal da seguinte forma: "Tem vindo como se sabe a ser pouco utilizado e o que é verdade é que o antigo pupilo de Pedroto começa a denotar falta de ritmo. O que é mau para um jovem. Perdeu um golo fácil após jogada individual de Chalana".
-------------------------------------------------------------------------------------
4ª. Jornada (1.ª Divisão Nacional): SPORT LISBOA E BENFICA, 6 - PENAFIEL FUTEBOL CLUBE, 0 (14 de Setembro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa,
Árbitro: Raúl Nazaré, de Setúbal,
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes, Humberto Coelho (capitão), Laranjeira e Pietra; Carlos Manuel, Alves (Veloso 70m) e Shéu (VITAL depois do intervalo); César, Nené e Chalana. Treinador: Lajos Baroti.
PENAFIEL: Cerqueira; Celton, Carriço, Kikas, Santos (Artur, 20m) e Leonel; Branco, Abel, Walter e Teixeira (Faia, 58m), Coimbra. Treinador: Luis Miguel.
GOLOS: Alves (51 e 54m); Carlos Manuel (63m); Nené (2 golos) e César (85m).
-------------------------------------------------------------------------------------
1ª. ELIMINATÓRIA DA TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS (1.ª MÃO):
DÍNAMO DE ZAGREB, 0 - SPORT LISBOA E BENFICA, 0 (17 de Setembro de 1980),
Estádio do Dínamo (com o nome actual de Maksimir), em Zagreb (antiga Jugoslávia, actual Croácia),
Árbitro: Horst Brunmeier, da Áustria,
DÍNAMO DE ZAGREB: Stincic; Hadzic, Tucak, Mustedanagic e Kurtela; Bogdan, Dumbovic (Maricenovic, aos 72m) e Bosniak; Deveric, Kranjcar (capitão) e Kovacevic. Treinador: Ivan Markovic.
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes, Humberto Coelho (capitão, por lesão foi substituído por Alberto Bastos Lopes, aos 30m), Laranjeira e Frederico; Carlos Manuel, Alves, Shéu e Chalana; Nené e César (VITAL, aos 67m). Treinador: Lajos Baroti.
O Jornal "A Bola", titulava a 18 de Setembro de 1980, que este "Empate [foi] algo feliz e que tudo promete para a Luz", afirmando que o "Chico", que jogou os 23 minutos finais, em substituição de César estava "Naturalmente desejoso de conquistar um lugar como está, revelou muito empenho, muita determinação, mas fez-lhe falta a espontaneidade que a sua missão exigia, pelo que não logrou atingir a evidência que a César se negou igualmente".
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5ª. Jornada (1ª. Divisão Nacional): SPORT LISBOA E BENFICA, 2 - PORTIMONENSE SPORTING CLUBE, 0 (21 de Setembro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa. Boa assistência, na casa dos 40 mil espectadores. Tarde e relvado excelentes.
Árbitro: Marques Pires, de Setúbal,
BENFICA: Bento; Frederico, António Bastos Lopes, Laranjeira e Pietra; Carlos Manuel (José Luís, 73m), Alves e Shéu; César (VITAL, 73m), Nené e Chalana. Treinador: Lajos Baroti.
PORTIMONENSE: Conhé; Tobica, João Cardoso, Quaresma e Murça; Valter, José Rachão (Rogério, 41m), Carlos Alberto e Caíca; o brasileiro Paulo Campos e o inglês Peter (Vítor Gomes, 63m). Treinador: Manuel de Oliveira.
GOLOS: Laranjeira e Alves (26m).
O Jornal "A Bola" na sua edição, de 22 de Setembro de 1980, titulava: "Equipa de duas faces. Benfica de duas épocas...Na primeira parte, o ritmo, o brilho, o espectáculo do «Benfica-80»; na segunda, a lentidão, a mediocridade e a ineficácia do «Benfica-79»".
-------------------------------------------------------------------------------------
1ª. ELIMINATÓRIA DA TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS (2ª. MÃO):
SPORT LISBOA E BENFICA, 2 - DÍNAMO DE ZAGREB, 0 (01 de Outubro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa,
Árbitro: Gianfranco Menegali, de Itália,
BENFICA: Bento; Frederico, Humberto Coelho (capitão, substituído, por lesão, por Alberto Bastos Lopes, 70m), Laranjeira, Pietra; Carlos Manuel, Alves, Shéu e Chalana; Nené e César (VITAL, 74m). Treinador: Lajos Baroti.
DÍNAMO DE ZAGREB: Stincic; Jovicevic, Kurtela, Bogdan e Tucak, Bosnjak, Mustedanagic e Kranjcar (capitão, substituído por Poljak, 75m); Cvetkovic (Dumbovic, 60m), Deveric e Kovacevic. Treinador: Ivan Markovic.
GOLOS: Nené (17m) e César (56m).
O nosso "Chico" Vital só entrou neste jogo devido ao facto do brasileiro Jorge Gomes, se ter recusado a entrar em campo, num jogo que o Jornal "A Bola", na sua edição de 02 de Outubro de 1980, titulou de "Salpicos de noites europeias, promessas de novas proezas", reconhecendo que o "«Bando dos quatro» (Pietra-Carlos Manuel-Nené-César) «matou» os jugoslavos", avaliando, o mesmo Jornal, que o "Chico", "jogando só 19 minutos nada fez de assinalável, talvez, até, porque nessa altura já a equipa estava claramente tranquila e bem mais interessada no fim do desafio".
-------------------------------------------------------------------------------------
2ª. Jornada (jogo em atraso da 1ª. Divisão Nacional): SPORT LISBOA E BENFICA, 1 - VARZIM SPORT CLUBE, 0 (04 de Outubro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa,
Árbitro: José Luís Tavares, de Setúbal,
BENFICA: Bento; Frederico, António Bastos Lopes (José Luís); Laranjeira e Pietra, Carlos Manuel, Alves, Shéu (VITAL) e Chalana; Nené (capitão) e César. Treinador: Lajos Baroti.
VARZIM: António Jesus; Vitoriano, Torres, Serra e Guedes; André, Albino, Pinto (capitão) e Toni; José Domingos (Valdemar) e António Borges (Formosinho). Treinador: José Carlos.
GOLO: Alves.
-------------------------------------------------------------------------------------
7ª. Jornada (1ª. Divisão Nacional): SPORT LISBOA E BENFICA, 4 - ACADÉMICO DE COIMBRA, 0 (19 de Outubro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa,
Árbitro: Amândio Silva, de Setúbal,
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes (VITAL, 30m), Frederico, Laranjeira e Pietra; Carlos Manuel (Veloso, 67m), Shéu, Alves e José Luís, Nené (capitão) e César. Treinador: Lajos Baroti.
ACADÉMICO DE COIMBRA: Melo; José Manuel, Rosário, Santana, Tomaz e Cardoso, Óscar, Camilo (capitão), Álvaro Magalhães e Henrique; o brasileiro Eldon e também Parente. Treinador: Francisco Andrade.
GOLOS: César (48m e 72m), Alves (59m) e VITAL (67m).
O "Chico", neste jogo com o Académico de Coimbra, marcou o seu primeiro golo oficial no Sport Lisboa e Benfica, que o Jornal "A Bola", o descreveu, na sua edição de 20 de Outubro de 1980, como o culminar de uma "Jogada individual de VITAL que, do lado direito, passou dois adversários e, já junto à linha de fundo arrancou um centro remate. Melo e Nené saltaram, nenhum chegou à bola e ela acabaria por entrar junto ao poste contrário".
Na análise ao jogo, o mesmo Jornal, titulou a importância do "Chico" em letras "garrafais", na primeira página da sua edição: "Foi preciso VITAL(izar) o ataque do Benfica", na qual assinalava que "De facto, o Académico para além de ter conseguido não sofrer golos até ao intervalo, chegou a incomodar o Benfica...Até que Baroti acreditou finalmente, que a equipa estava num beco sem saída e como o Benfica tem um «plantel» invejável, um «plantel» que, por si só, também ajuda muito ao saber de qualquer técnico, resolveu-se pela utilização de VITAL, decidindo, inclusivamente, abdicar de um defesa - Bastos Lopes. E Baroti viu bem, já que VITAL viria trazer maior poder de concretização a um ataque demasiado vigiado, e também, talvez, a sofrer e uma certa dose de comodismo...[Mas] à entrada de VITAL, tinha respondido o técnico do Académico com a entrada de Parente, na missão de não deixar livre o novo avançado do Benfica...[Na segunda parte] os atacantes do Benfica [Nené-VITAL-César] terão entendido que a utilização de VITAL tinha mais uma função de descongestionar a zona central da área de Coimbra, do que, propriamente, torná-la mais povoada. Nené e VITAL ão poderiam, por isso, ser «pontas-de-lança» estáticos. Pelo contrário, teriam que recuar, vir buscar a bola, procurar espaços e, sobretudo, tirar de lá «académicos» dando maior espaço de manobra a César. E a verdade é que logo aos 3 minutos (48m), o Benfica fez o seu primeiro golo. Foi um centro largo, os «pontas-de-lança» do Benfica não estavam juntinhos no mesmo sítio, VITAL (longe da baliza) preferiu cabecear na direcção de César e este, aproveitando (e bem) a ligeira desatenção da defensiva de Coimbra, atirou e fez golo...Desfazia-se assim, o sonho bonito da jovem equipa de Coimbra. Para trás, ficavam quarenta e oito minutos de resistência que passavam a ter pouco sentido...VITAL terá sido o que mais deu nas vistas, porque foi após a sua entrada que a equipa passou a reagir melhor às dificuldades até então encontadas...Foi, portanto, bem necessária essa VITAL(ização) do ataque «encarnado»".
-------------------------------------------------------------------------------------
2ª. ELIMINATÓRIA DA TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS (1ª. MÃO):
MALMÖ FF, 1 - SPORT LISBOA E BENFICA, 0 (22 de Outubro de 1980),
Malmö Stadion, em Malmö , na Suécia,
Árbitro: Siegfried Kirschen, da República Democrática Alemã (RDA),
MALMÖ: Jan Möeller; Roland Andersson (capitão), Timmy Parkin, Ken Jonsson e Ingemar Erlandsson; Magnus Andersson, Robert Prytz e Roy Andersson; Tommy Hanson (Mats Arvidson, 65m), Paul McKinan e Jan-Olov Kinvall. Treinador: Keith Blunt (Inglês).
BENFICA: Bento; Frederico; António Bastos Lopes (José Luís, depois do intervalo), Laranjeira e Pietra; Shéu; Carlos Manuel (Veloso, 68m), Alves e Nené (capitão), VITAL e César. Treinador: Lajos Baroti.
GOLO: Magnus Andersson (48m).
O Jornal "A Bola", na edição de 23 de Outubro de 1980, avalia o "Chico" no seu primeiro jogo oficial a titular no onze do Sport Lisboa e Benfica, "Com o seu respeito extremamente combativo, [e] que esteve à altura da missão que lhe foi confiada, no que se refere a nunca dar tréguas à defensiva contrária, mas foi evidente que, noutros aspectos, falhou demasiadamente, por manifesta menor capacidade de execução do que quase todos os seus companheiros...não lhe saíram bem três ou quatro ensejos de disparo, alguns dos quais em posição frontal às redes".
-------------------------------------------------------------------------------------
Antes de um F.C.PORTO vs BENFICA, referente à 8ª. Jornada do Campeonato Nacional da 1ª. Divisão Nacional, o Jornal "A Bola", na sua edição de 23 de Outubro de 1980 e numa crónica assinada pelo jornalista Vítor Serpa (nos dias de hoje Director deste mesmo Jornal desportivo), tendo por título: "VITAL um regresso às Antas. Benfica tem de ser uma equipa de ataque...Penso que poderia ser utilizado mais cedo na equipa", anteviu com o "Chico" Vital a importância desse "clássico" do futebol português e outros assuntos relacionados com a sua anterior passagem pelo clube portista. Assim, começava a pequena entrevista:
"Segundo Lajos Baroti, VITAL jogará de inicio frente ao seu antigo clube, o F. C. Porto. Trata-se, pois, de um regresso às Antas, o que, no entanto, parece não preocupar grandemente o jogador:
- Sabe que esses regressos são, hoje em dia, muito frequentes, na medida em que nós somos profissionais de futebol e, portanto, mudamos facilmente de clube. Hoje estamos numa equipa, amanhã poderemos estar noutra e por isso encaro este regresso às Antas com toda a naturalidade...
- Mas não gostaria de provar que fazia falta ao F. C. Porto?
- Não. Penso que não tenho de provar nada. Eu tenho o meu valor e o público das Antas conhece-me. Aliás, eu agradeço a esse público a maneira como sempre me tratou.
- Você poderia ter ficado «preso» ao F. C. Porto quando foi para o Bétis...
- Nessa altura o senhor Pedroto disse à Direcção do clube que era preferível pagar totalmente a transferência de Oliveira e não me deixar sair. No entanto, eu próprio falei com o senhor Pedroto e pedi-lhe que me deixasse aproveitar a oportunidade. Ele acedeu e eu fui para o Bétis.
- Depois, surgiu o Benfica e não está arrependido?
- Não, não estou nada arrependido. Apenas penso que poderia ter sido utilizado mais vezes, em jogos nos quais as minhas características poderiam tornar-se muito úteis à equipa. Claro que o técnico é que sabe quem deve jogar, e quem não deve, mas passaram jogos em que eu acho que poderia ter alinhado desde o início, até porque o Benfica tem de ser uma equipa de ataque".
E o que se passou no tal "clássico", foi o seguinte:
8ª. Jornada (1ª. Divisão Nacional): F.C.PORTO, 2 - SPORT LISBOA E BENFICA, 1 (25 de Outubro de 1980),
Estádio das Antas, no Porto,
Árbitro: Mário Luís, de Santarém,
F.C.PORTO: Fonseca; Gabriel, Simões, Freitas e Lima Pereira (o brasileiro Duda, depois do intervalo); Frasco, Rodolfo Reis (capitão), António Sousa e José Alberto Costa; Teixeira e Mike Walsh (da República da Irlanda). Treinador: Hermann Stessl (Austríaco).
BENFICA: Bento; António Bastos Lopes (Veloso, 62m), Frederico e Laranjeira; Carlos Manuel, Alves, Pietra, Shéu (José Luís, 80m) e Nené; César e VITAL. Treinador: Lajos Baroti.
GOLOS: Walsh (6m); Nené (13m); Costa (55m).
Num jogo que foi transmitido pela RTP, em directo, num sábado à noite, apenas assistiram ao vivo, este jogo, 15 mil espectadores. Jogo que o Jornal "A Bola", titulou, na sua edição de segunda-feira, no dia 27 de Outubro de 1980: "E tudo o Bento levou de um F. C. Porto «cheio de saúde»... [e no] Império Austro-Húngaro das tácticas da bola moderna. Quando Stessl encontrou a «equipa natural» não foi difícil ao F. C. Porto ganhar o jogo". E no seu regresso às Antas, mas como titular do rival, VITAL foi apreciado, pelo mesmo jornal, como não tendo "muito espaço para manobrar, teve quase sempre fechados os caminhos da baliza contrária, não conseguiu ensejos para rematar salvo numa ou noutra ocasião, mas também não se deixou vencer sem luta. A resistência com que deparou, a oposição que lhe foi feita, contribuíram para isso e, também, para que o futebol mais elaborado do Benfica não fosse mais agressivo do que o do antagonista".
-------------------------------------------------------------------------------------
2ª. MÃO da SUPERTAÇA NACIONAL:
SPORT LISBOA E BENFICA, 2 - SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, 1 (29 de Outubro de 1980),
Estádio da Luz, em Lisboa,
Arbitro: Nemésio de Castro, de Lisboa,
BENFICA: Botelho; Frederico, Alberto Bastos Lopes; Carlos Alhinho e Pietra; Veloso; Carlos Manuel, Alves (José Luís, 72m) e Nené (capitão), César (Joel, depois do intervalo) e VITAL. Treinador: Lajos Baroti.
SPORTING: Fidalgo; Ademar; Bastos, Eurico, Inácio, Barão (Freire, 74m), Fraguito, Manuel Fernandes (capitão) e Salvador, Jordão e Manoel. Treinador: Srecko Radisic (Jugoslavo).
GOLOS: Jordão (22m); Nené (43m) e VITAL (86m) - que marcou a quatro minutos do fim, o golo da vitória no jogo, e decisivo para a conquista da Supertaça, por parte do Benfica. "O lance nasce de um «livre» por obstrução a Veloso, a bola deriva para o flanco direito, de onde José Luís arranca um bom centro, para VITAL fuzilar, de cabeça, numa entrada fulgurante".
O Jornal "A Bola", titulou, na sua edição de 30 de Outubro de 1980, este jogo decisivo para a atribuição da Supertaça como: "Uma subfinal numa supernoite...Benfica fez estendal de reservistas com possibilidades", na qual o "Chico" VITAL foi: "Mexido, recuando mais do que César, teve por isso, a tarefa mais facilitada. Rápido nos dribles e a conduzir a bola, veio a obter um magnífico golo, num cabeceamento em tudo perfeito, desde a impulsão até ao gesto de tocar a bola de cima para baixo tornando, praticamente impossível a defesa. Vê-se que luta decididamente por ganhar a confiança de Baroti e bem se pode dizer que no «teste Sporting» ficou aprovado".